Para os pacientes que não obtiveram êxito em perder peso por meio de terapias exclusivamente clínicas, vale ressaltar que a cirurgia bariátrica e metabólica é um procedimento indicado e bastante eficaz para o tratamento da obesidade e suas comorbidades, ou seja, as doenças associadas ao excesso de peso ou agravadas por ele como, por exemplo, o diabetes mellitus tipo 2.
Entretanto, nem toda pessoa obesa pode fazer a cirurgia. Para isso, ela precisa se enquadrar nos critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
De acordo com estes critérios, uma pessoa só pode ser submetida a uma cirurgia bariátrica e metabólica se tiver IMC (Índice de Massa Corpórea) igual ou maior que 40 kg/m² ou igual ou maior que 35 kg/m², desde que apresente pelo menos duas ou mais comorbidades como pressão alta, diabetes tipo 2, dislipidemias (colesterol/ triglicérides altas), apneia do sono, doenças ortopédicas, doença do refluxo gastroesofágico, incontinência urinária e infertilidade, etc…
Atualmente apenas quatro técnicas bariátricas são aprovadas e regulamentadas para serem utilizadas no Brasil, exatamente porque apresentam comprovações científicas de seus resultados: o bypass gástrico (gastroplastia com desvio intestinal em “Y de Roux”) e a gastrectomia vertical (sleeve) – que são as duas técnicas mais empregadas no mundo; e a banda gástrica ajustável e a derivação biliopancreática, também chamada de duodenal Switch.
Consulte sempre um especialista e veja qual é a opção de tratamento mais adequada e segura para você.