Cirurgia bariátrica: emagrecer é o caminho, não a linha de chegada

Combater a obesidade é importante para prevenir e controlar diversas doenças como a hipertensão, o diabetes tipo 2, artrites e apneia do sono entre outros. Mas, será mesmo que a redução do índice de massa corporal deve ser o foco dos tratamentos?

Artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica traz a opinião de diversos especialistas a respeito de uma linha de pensamento que sugere que mais do que uma meta estabelecida de emagrecimento, perder peso é uma consequência da manutenção de comportamentos saudáveis – que combinem prática de exercícios e uma dieta nutricional equilibrada.

A conclusão parte do resultado de diversos estudos que revelaram que perder peso, ainda que poucos quilos, oferece benefícios comparáveis aos das pessoas que tiveram uma grande perda de peso – desde que a alimentação seja saudável e o nível de atividade física mantida.

É importante ressaltar que como qualquer outra doença crônica, a obesidade pode ou não estar sob controle. Esse controle depende de alguns fatores como as razões que levam a pessoa a engordar – se emocionais ou físicas como distúrbios endocrinológicos ou os métodos para emagrecer que ela utiliza. Porém, entre os principais fatores que interferem no sucesso ou não da perda de peso estão a decisão de buscar ajuda de um profissional especializado para resolver o problema e o grau de comprometimento da pessoa em aderir ao tratamento recomendado.

Este é o caso, por exemplo, da cirurgia bariátrica e metabólica, também conhecida como “operação para redução de estômago”, uma terapia bastante eficaz para o controle da obesidade mórbida. Convém ressaltar que o tratamento cirúrgico é apenas uma alternativa que contribui para a melhor qualidade de vida e não uma solução definitiva para a obesidade.

O resultado final deste tipo de tratamento também vai depender do esforço pessoal do paciente em abandonar velhos hábitos como o sedentarismo e buscar seguir uma dieta saudável para o resto de sua vida.

Referências: