Vencer a obesidade tem sido um dos grandes desafios da vida moderna, especialmente para as pessoas com obesidade mórbida, ou seja, que acabam desenvolvendo outros problemas de saúde por causa do excesso de peso.
Querer emagrecer é um desejo natural dessas pessoas, para as quais cirurgia bariátrica e metabólica pode ser um tratamento bastante eficaz.
Atualmente, existem três abordagens reconhecidas e aprovadas pelos órgãos regulatórios para se realizar a cirurgia bariátrica: a técnica convencional ou aberta; a laparoscópica e a robótica, essas duas últimas consideradas minimamente invasivas e, portanto, como as que oferecem vantagens em relação à cirurgia convencional, como menor risco de complicações e recuperação mais rápida dos pacientes.
Vista por alguns especialistas como a técnica do futuro, a cirurgia robótica ainda não é acessível à todas as pessoas, pois nem todos os planos de saúde cobrem o procedimento e muitos hospitais não contam com o robô e equipes especializadas.
Derivada da videolaparoscopia, a cirurgia robótica inclui visão em três dimensões e permite que as pinças do robô sejam introduzidas por orifícios muito pequenos. Além de eliminar possíveis tremores das mãos do cirurgião, o equipamento robótico oferece vantagens clínicas, com mais destreza, redução do trauma cirúrgico, de eventuais perdas de sangue, da dor e do desconforto pós-operatórios, da necessidade de analgésicos, do período de internação hospitalar, do tempo de retorno às atividades rotineiras, e do risco de infecções.
Porém, os especialistas do Instituto Garrido alertam que para um resultado eficaz da técnica robótica, é preciso treinar adequadamente as equipes cirúrgicas, torná-las habilitadas a realizar os procedimentos com segurança para os pacientes.